HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (2024)

HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (2)

Uniasselvi

Eduardo Santos 08/11/2024

HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (4)

HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (5)HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (6)

Libere conteúdos
sem pagar

HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (7)

HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (8)HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (9)

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (13)

HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (14)HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (15)

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (16)

HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (17)HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (18)

Libere conteúdos
sem pagar

HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (19)

HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (20)HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (21)

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (25)

HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (26)HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (27)

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (28)

HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (29)HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (30)

Libere conteúdos
sem pagar

HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (31)

HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (32)HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (33)

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Prévia do material em texto

HISTÓRIA, POLÍTICA, ECONOMIA E CULTURA NO SÉCULO XX AULA 5 Prof. Douglas Gasparin Arruda 2 CONVERSA INICIAL Nesta aula, iremos compreender o que é a globalização. Para isso, analisaremos órgãos reguladores do mundo globalizado, como: ONU, FMI e Banco Mundial. Também iremos estudar dois governos neoliberais e captar o que foi essa doutrina econômica. Alguns dos objetivos que visam ser alcançados são: • Compreender o que é globalização; • Entender a ONU e sua organização; • Entender o FMI e sua organização; • Entender o Banco Mundial e sua organização; • Compreender o que é o neoliberalismo; • Entender como foram os governos neoliberais de Margaret Thatcher e Ronald Reagan. TEMA 1 – A GLOBALIZAÇÃO A Primeira Guerra Mundial, a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria impulsionaram o surgimento de tecnologias ao redor do globo. Nessa esteira de acontecimentos, surge o que chamamos de globalização: um processo por meio do qual vários países passam a se aproximar nos âmbitos social, cultural, econômico e político (Hobsbawm, 1996, p. 181-2): Essa globalização econômica, que pode ser constatada por qualquer um que verifique as origens nacionais de produtos vendidos num centro comercial norte-americano, desenvolveu-se lentamente na década de 1960 e se acelerou de modo impressionante durante as décadas de perturbações econômicas mundiais após 1973. A rapidez com que avançou pode ser ilustrada mais uma vez pela Coréia do Sul, que no fim da década de 1950 ainda tinha quase 80% de sua população trabalhadora na agricultura, da qual extraía quase três quartos da renda nacional. Inaugurou o primeiro de seus planos quinquenais de desenvolvimento em 1962. Em fins da década de 1980, extraía apenas 10% de seu PIB da agricultura e tornara-se a oitava economia industrial do mundo não comunista. Dois avanços tecnológicos foram imprescindíveis para conectar o mundo globalizado – o rádio e a televisão. “Em 1976-1973 os Estados Unidos controlam mais de 65% do fluxo mundial de informação, o que não deixa de influenciar o modo pelo qual grande parte dos habitantes do globo vê os outros e a si própria” (Berstein; Milza, 2007, p. 507). Sobre o surgimento do rádio e da televisão os autores Berstein e Milza (2007, p. 506) escreveram: 3 De meados dos anos 1950 ao início da década de 1980, as técnicas de comunicação à distância apresentaram avanços extraordinários. Inventado em 1948 nos Estados Unidos, o transistor alterou completamente as regras da escuta radiofônica, possibilitando a produção em série a um preço muito baixo de receptores de pequena dimensão que, funcionando a pilha, dão total autonomia ao ouvinte. Graças a ele, o rádio transformou-se para muitos num elemento fundamental da vida diária, pano de fundo sonoro entremeado por todo tipo de informação e veículo de uma subcultura industrializada e uniformizada (...). Mais significativas ainda são as transformações alcançadas pela televisão. Em 1970, existiam quase 250 milhões de aparelhos de televisão no mundo, dos quais 100 milhões nos Estados Unidos e 10 milhões na França, país que contava com apenas 60 mil ‘telinhas’ em 1953. Paralelamente à extraordinária ampliação do público – no fim do período, pelo menos uma em cada três pessoas é ‘telespectador’, esporádico ou regular – realiza-se uma revolução na transmissão de imagens à distância graças a invenção de satélites de telecomunicação. Pioneiro, o Telstar entrou em órbita no dia 10 de junho de 1962, possibilitando a transmissão ao vivo de programas de televisão entre dois continentes, a partir das estações de Andover, nos Estados Unidos, e Plemeur-Bodou, na França. Ao longo dos anos seguintes, os equipamentos Early Bird (1965) e Intelsat II e III (1967-1968) representam um enorme avanço. Quando, no dia 20 de julho de 1969, centenas de milhões de telespectadores puderam assistir nas telas de seus televisores à façanha dos astronautas da Apolo 11 e os primeiros passos de Neil Armstrong na Lua, foi possível falar de uma verdadeira transmissão ‘ao vivo’ para todo o planeta. Também explicaram como os jornais perderam força no mundo globalizado: Veículo preferencial da informação até meados da década de 1950, a imprensa tem experimentado, desde então, um declínio constante que afeta sobretudo os grandes diários de circulação nacional. A explicação do fenômeno está, em primeiro lugar, na admiração crescente do público pelo rádio e pela televisão. É verdade que, ao longo do período, o preço dos aparelhos de rádio e televisão diminui e a mensagem transmitida por eles passa a se inserir mais intimamente na vida das pessoas. (Berstein; Milza, 2007, p. 508) Assim com a imprensa, o mercado literário também passou por transformações no mundo globalizado. Foi possível, nesse período, aumentar a tiragem de livros, bem como a variedade de títulos. Em contrapartida, a cultura de massa fez nascer os best-sellers que, segundo Bertein e Milza (2007, p. 510), poderiam ser apoiados pela manipulação da mídia: Sujeito às mesmas dificuldades da imprensa, como a concorrência do audiovisual, custos de produção etc., em trinta anos o livro perdeu o caráter semiartesanal que ainda mantinha logo após o término da guerra. Mais concentrada ainda que no passado, até o começo da década de 1970 a produção editorial aumentou continuamente e o faturamento (mais de 5 bilhões de dólares anuais para o conjunto da produção mundial), as tiragens (de 10 mil exemplares em 1950, a tiragem média passou para 15 mil exemplares em 1970) e a quantidade de títulos lançados no mercado, que, segundo a UNESCO, chegou a 460 mil em 1966 (...). Mas o universo editorial contemporâneo também vive de práticas não tão favoráveis à democratização do patrimônio 4 cultural que, outrora, era privilégio das elites. A corrida aos best-seller, que permite ao editor rentabilizar o conjunto de sua produção, no melhor dos casos pela batalha em torno dos prêmios literários; no pior, pela manipulação da mídia e o recurso às formas mais escandalosas de publicidade. Enfim, gêneros considerados menores, como o romance policial e a ficção científica, atingem grandes tiragens com obras de valor e interesse variável, mas que constituem hoje um dos espaços de criação das representações e dos mitos que alimentam uma cultura de massa fortemente influenciada pelos modelos do outro lado do Atlântico. Como visto anteriormente, a expansão do rádio e da televisão fez com que várias nações pudessem entrar em contato. As novas tecnologias, que culminaram no surgimento da internet, produziram uma rede mundial de troca de informação, cultura e saberes, o que chamamos de globalização: um período onde todos os países podem estar interligados pela tecnologia. Porém, o aspecto mais primordial da globalização é a integração de mercados entre países, permitindo uma maior importação e exportação de produtos e, consequentemente, a venda de bens de consumo de diferentes culturas fora de seu lugar de produção. Na globalização o mercado interno dá lugar à expansão capitalista, resultando em transações financeiras. Vários blocos econômicos são criados a fim de fomentar o comércio, a exemplo do Mercosul. No mundo globalizado, a ONU, o FMI e o Banco Mundial exercem um importante papel de controle e negociação entre as várias economias que os compõe. O espantoso ‘grande salto avante’ da economia mundial (capitalista) e sua crescente globalização não apenas dividiram e perturbaram o conceito de Terceiro Mundo como também levaram quase todos os seus habitantes conscientemente para o mundo moderno. Eles não gostaram necessariamente disso. Na verdade, muitos movimentos “fundamentalistas” e outros em teoria tradicionalistas que agora ganhavam terreno em vários países do Terceiro Mundo, sobretudo, mas não de modo exclusivo, na região islâmica, eram especificamente revoltas contraa modernidade, embora isso com certeza não se aplique a todos os movimentos aos quais se prega esse rótulo impreciso. Mas eles próprios se sabiam parte de um mundo que não era como o de seus pais. Esse mundo lhes chegava em forma de ônibus ou caminhões em poeirentas estradas marginais; a bomba de gasolina; o radinho de pilha transistorizado, que trazia o mundo até eles — talvez até aos analfabetos, em seu próprio dialeto ou língua não escritos, embora isso provavelmente fosse privilégio do imigrante urbano. Mas num mundo onde as pessoas do campo migravam para as cidades aos milhões, e mesmo em países rurais da África com populações urbanas de um terço ou mais tornando-se comuns — Nigéria, Zaire, Tanzânia, Senegal, Gana, Costa do Marfim, Chade, República Centro-Africana, Gabão, Benin, Zâmbia, Congo, Somália, Libéria —, quase todos trabalhavam na cidade ou tinham um parente que lá morava. Aldeia e cidade estavam daí em diante interligadas. Mesmo as mais remotas viviam agora num mundo de embalagem plástica, garrafas de Coca-Cola, relógios digitais baratos e fibras artificiais. Por uma estranha inversão da história, o país atrasado do 5 Terceiro Mundo começou até a comercializar suas habilidades no Primeiro Mundo. Nas esquinas da Europa pequenos grupos de peripatéticos índios dos Andes sul-americanos tocavam suas melancólicas flautas e nas calçadas de Nova York, Paris e Roma camelôs negros da África Ocidental vendiam balangandãs aos nativos exatamente como os ancestrais dos nativos haviam feito em suas viagens de negócios ao Continente Negro. (Hobsbawm, 1996, p. 283) TEMA 2 – A ONU A ONU foi criada logo após a Segunda Guerra Mundial, em outubro de 1945. Tem como objetivos evitar um novo conflito mundial, buscando garantir a paz, além de promover os direitos humanos e a ajuda humanitária. Sua sede fica em Manhattan, nos EUA, com escritórios em Genebra, Viena e Nairóbi. Em suas primeiras décadas de criação, passou pela turbulência da Guerra Fria. Após o término desse conflito, passou a assumir missões de paz em diversos países. Também foi responsável pela aprovação, em 1947, da criação do estado de Israel, dividindo o estado da Palestina e ocasionando conflitos na região. Sobre a criação dessa organização, é possível perceber que: Embora seja verdade que a ‘grande aliança’ selada durante a guerra não vai muito além de 1846, transformando-se, em razão das rivalidades entre os ‘blocos’, num enfrentamento indireto ao qual se deu o nome de ‘Guerra Fria’, também é verdade que ao longo de 1945 e 1946 não são poucos os que, com a implantação da ONU, alimentaram a ilusão de uma paz duradoura. Debatida por ocasião das importantes conferências entre os aliados do tempo de guerra, a ideia de uma organização internacional que defendesse a paz realiza-se, em 1945, na criação da Organização das Nações Unidas (ONU). (Berstein; Milza, 2007, p. 165) A organização da ONU se dá por meio de três órgãos políticos, com sede em Nova York. O primeiro desses órgãos é a Assembleia Geral, que: Reúne em sessões ordinárias (de setembro a dezembro) ou extraordinárias os delegados de todos os Estado-membro, cada um com direito a um voto. Sua jurisdição alcança todas as áreas evocadas na Carta. Seu funcionamento, seja na sessão plenária, seja no quadro das seis comissões especializadas, e as tomadas de decisão são feitos por maioria de dois terços em todas as questões de fundo, como paz e segurança, admissão de novos membros e etc. (Berstein; Milza, 2007, p. 166) Ao analisar os outros órgãos políticos organizativos da ONU – o Conselho de Segunda e o Secretário –, podemos perceber que a Organização das Nações Unidas não se configura como um órgão internacional onde todos os países possuem o mesmo direito de voto. “O Conselho de Segurança, que é o órgão executivo responsável pela manutenção da paz. Os cinco grandes (Estados Unidos, União 6 Soviética, Reino Unido, China Nacionalista e França) são seus membros permanentes e têm direito de veto. Como consequência, a igualdade entre os países-membro da organização encontra-se fortemente abalada pelo papel que as grandes potências vitoriosas guardam para si, decidias a não renunciar às responsabilidades que exercem durante a guerra. Por outro lado, a União Soviética teme que seja utilizada contra ela uma maioria de pequenas nações clientes dos Estados Unidos. Stálin declara, em Ialta, que estava pronto a juntar-se aos Estados Unidos e à Grã-Bretanha para salvaguardar os direitos das pequenas potências, mas que jamais aceitaria que os atos das grandes potências ficassem sujeitas aos julgamentos das pequenas potências. Os membros não-permanentes, em número de seis (dez, a partir de 1966), são eleitos por dois anos pela Assembleia Geral. O Conselho pode intervir por meio de recomendações para solucionar as divergências entre os Estados. No caso de conflito ou agressão, ele pode tomar medidas que impliquem, ou não, o emprego de forças armadas. O Secretariado constitui uma vasta máquina administrativa, com cinco mil funcionários de todo o mundo, cujo financiamento é assegurado pelas contribuições dos Estados-membro. É dirigido pelo secretário-geral, importante personagem eleito pela Assembleia Geral por ‘recomendação’ do Conselho de Segurança. De 1946 a 1953, a cadeira foi ocupada pelo norueguês Trygve Lie. (Berstein; Milza, 2007, p. 166-7) TEMA 3 – O FMI Durante a globalização, surgiu outro importante órgão para regular o comércio internacional – O FMI. Segundo o site da ONU Brasil, o Fundo Monetário Internacional (FMI) foi criado em 1944 durante a conferência de Bretton Woods, nos Estados Unidos. Tinha como objetivo ajudar na reconstrução do mercado internacional após as perdas da Segunda Guerra Mundial e evitar grandes crises econômicas, como a de 1929. É o órgão responsável por impedir desequilíbrios nos sistemas cambiais dos países-membro, a fim de evitar que a expansão do comércio seja prejudicada. Sua sede fica em Washington, nos Estados Unidos. O FMI é responsável por fiscalizar taxas de câmbio e conceder empréstimos em casos de desequilíbrio na balança de pagamentos, considerando o câmbio original em dólar – cada 35 dólares valem uma onça de ouro, sistema chamado de padrão dólar-ouro. O FMI também trabalha em prol do comércio internacional, da criação de empregos e do crescimento econômico sustentável. Três vezes por semana a Diretoria Executiva do FMI promove discussões acerca dos problemas econômicos de seus países-membro. Essa diretoria é composta por 24 representantes, dentre os quais 8 possuem assento permanente e 16 são membros eleitos bienalmente. O FMI também tem uma Assembleia de Governadores, sua autoridade máxima. Essa assembleia é assessorada pelo Comitê Interino e pelo Comitê de Desenvolvimento, que se 7 reúnem duas vezes por ano para discutir a economia global. Apesar de haver uma ideia de que todos os países-membro do FMI têm os mesmos direitos, é possível constatar que seus presidentes são, na maioria, norte-americanos e europeus. O FMI também é financiado com contribuições de seus países-membro. TEMA 4 – O BANCO MUNDIAL Assim como o FMI, o Banco Mundial também foi criado na conferência de Bretton Woods, quando surgiu o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird). Nessa primeira fase, o Bird buscava financiar a reconstrução dos países devastados pela Segunda Guerra Mundial, sendo a França o primeiro país a receber um empréstimo do banco. Para que o empréstimo fosse concedido, o governo francês precisou retirar os membros comunistas de seu gabinete, a pedido dos EUA. Depois de 1968, os empréstimos concedidos se ampliaram, pois, o banco passou a ter como objetivo erradicar a pobreza por meio de ajuda financeira e de empréstimos aos países em desenvolvimento. O então presidente do Banco Mundial, Robert McNamara, trabalhou a favor da reconstruçãode hospitais e escolas, reforma agrícola e alfabetização. Nesta fase, o banco procurou fontes de capital fora dos Estados Unidos. Sua sede também fica em Washington, EUA. Em órgãos reguladores como ONU, FMI e Branco Mundial: A diferença entre intenção geral e aplicação detalhada é particularmente clara na reconstrução da economia internacional, pois aqui a “lição” da Grande Depressão (a palavra aparece constantemente no discurso da década de 1940) se traduziu pelo menos em parte em medidas concretas. A supremacia americana era, claro, um fato. A pressão política por ação vinha de Washington, mesmo quando muitas ideias e iniciativas partiam da Grã-Bretanha, e onde as opiniões divergiram, como a discordância entre Keynes e o porta-voz americano Harry White, [69] sobre o novo Fundo Monetário Internacional (FMI), os EUA prevaleceram. Contudo, o plano original para a nova ordem econômica mundial via essa supremacia como parte de uma nova ordem política mundial, também planejada durante os últimos anos da guerra como as Nações Unidas, e só depois que o modelo original da ONU desmoronou, na Guerra Fria, as duas únicas instituições internacionais de fato criadas sob os Acordos de Bretton Woods de 1944, o Banco Mundial (“Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento”) e o FMI, ambos ainda existentes, tornaram-se de facto subordinadas à política americana. Iriam promover o investimento internacional e manter a estabilidade do câmbio, além de tratar de problemas de balanças de pagamento. Outros pontos no programa internacional não geraram instituições especiais (por exemplo, para controlar o preço de produtos primários e 8 para adotar medidas internacionais destinadas a manter o pleno emprego), ou foram implementados de modo incompleto. A proposta Organização do Comércio Internacional tornou-se o muito mais modesto Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT), uma estrutura para reduzir barreiras comerciais por meio de barganhas periódicas. (Hobsbawm, 1996, p. 215) TEMA 5 – NEOLIBERALISMO Trataremos agora do neoliberalismo, doutrina econômica difundida durante a globalização. O termo neoliberalismo passou a ser empregado, sobretudo, na década de 1980, para descrever o ressurgimento de ideias advindas do liberalismo. Os neoliberais defendem privatizações, livre comércio e fortalecimento do setor privado, em detrimento do setor público. Sua doutrina econômica foi criada para evitar crises do liberalismo clássico, como a de 1929. Comumente, o termo neoliberal é associado a alguns governos ao redor do globo, entre eles: Ronald Reagan, nos Estados Unidos; Augusto Pinochet, no Chile; e Margaret Thatcher, no Reino Unido. Foi nos anos 1970 que o neoliberalismo passou a ser criticado, por ter deixado de ser uma forma moderada de liberalismo, tornando-se um conjunto de ideias radicais favoráveis ao capitalismo laissez-faire. Alguns estudiosos, como Harold David Kotz, afirmam que a doutrina neoliberal foi responsável pela crise econômica de 2008. Sobre o liberalismo Bobbio, Matteucci e Pasquino (1998, p. 686): A definição de Liberalismo como fenômeno histórico oferece dificuldades específicas, a menos que queiramos cair numa história paralela dos diversos Liberalismos (G. De Ruggiero, M. Cranston) ou descobrir um Liberalismo "ecumênico" (T.P. Neill), que não têm muito a ver com a história. A razão da inexistência de consenso quanto a uma definição comum, quer entre os historiadores quer entre os estudiosos de política, é devida a uma tríplice ordem de motivos. Por esse motivo (Bobbio; Matteucci; Pasquino, 1998, p. 687): Para o historiador, é óbvio e natural pensar que a única e possível definição de Liberalismo é a definição histórica, visto estar ele convicto de que a sua essência coincide com a sua história: o Liberalismo é um fato histórico, isto é, um conjunto de ações e de pensamentos, ocorridos num determinado momento da história europeia e americana. Portanto, “o Liberalismo seria filho do Estado moderno ou, em sentido mais amplo, seria consequência ou resposta à nova estruturação organizacional do poder, instaurando-se na Europa desde o século XVI” (Bobbio; Matteucci; Pasquino, 1998, p. 697-8). 9 Dessa forma, podemos também inferir que o neoliberalismo é um fato histórico que, inscrito num conjunto de ações e pensamentos baseados no liberalismo, surgiu no período pós Segunda Guerra Mundial. Sobre o neoliberalismo, o historiador Eric Hobsbawm (1996, p. 267) comenta: Como tomamos por certo o ar que respiramos, e que torna possíveis nossas atividades, também o capitalismo tomou como certa a atmosfera em que operava, e que herdara do passado. Só descobriu como ela fora essencial quando o ar começou a rarear. Em outras palavras, o capitalismo venceu porque não era apenas capitalista. Maximização e acumulação de lucros eram condições necessárias para seu sucesso, mas não suficientes. Foi a revolução cultural do último terço do século que começou a erodir as herdadas vantagens históricas do capitalismo e a demonstrar as dificuldades de operar sem elas. A ironia histórica do neoliberalismo que se tornou moda nas décadas de 1970 e 1980, e que olhava de cima as ruínas dos regimes comunistas, foi que triunfou no momento mesmo em que deixava de ser tão plausível quanto parecera outrora. O mercado dizia triunfar quando não mais se podia ocultar sua nudez e inadequação. Observaremos agora como foi o governo neoliberal Ronald Reagan, nos Estados Unidos, e de Margaret Thatcher, no Reino Unido. Margaret Thatcher foi a Primeira-Ministra no Reino Unido entre os anos de 1979 e 1990. Ficou conhecida como Dama de Ferro, pela sua firme postura de liderança. Thatcher teve uma política econômica baseada em economistas como Alan Walters e Milton Friedman. Foi responsável por aumentar os impostos indiretos no Reino Unido, e reduzir os impostos diretos sobre a renda. A Primeira-Ministra aumentou as taxas de juros com o intuito de conter a inflação. Também foi responsável por reduzir as despesas públicas nas áreas de educação, habitação e serviço social. Essa diminuição causou um grande impacto no ensino superior do Reino Unido. Thatcher também moveu esforços para acabar com os sindicatos, pois acreditava que eram prejudiciais, introduzindo medidas que limitassem seu poder (Hobsbawm, 1996, p. 240-1): Assim, na Grã-Bretanha da sra. Thatcher, reconhecidamente um caso extremo, à medida que se desmantelava a proteção do governo e dos sindicatos, o quinto de operários que estava na base na verdade ficou em pior situação, se comparado com o resto dos operários, do que estava um século antes. E enquanto os 10% de operários que estavam no topo, com rendimentos brutos três vezes maiores que os do décimo inferior, se congratulavam por sua melhoria, era cada vez mais provável refletirem que, como contribuintes nacionais e locais, estavam subsidiando o que veio a ser denominado, na década de 1980, pelo sinistro termo subclasse, que vivia do sistema assistência público, que eles próprios esperavam poder dispensar, a não ser nas emergências. Foi revivida a velha divisão vitoriana entre os pobres ‘respeitáveis’ e os ‘não respeitáveis’, talvez de uma forma mais ressentida, pois nos gloriosos dias do boom global, quando o pleno emprego parecia cuidar da maioria das necessidades materiais dos trabalhadores, os 10 pagamentos da assistência social tinham se elevado a níveis generosos que, nos novos dias de demanda de assistência em massa, pareciam permitir a um exército dos ‘não-respeitáveis’ viver muito melhor da ‘assistência’ que o antigo residuum pobre vitoriano. E muito melhor do que, na opinião de contribuintes que davam duro, tinham direito. Outra questão importante de seu governo foi a privatização. Após as eleições de 1983, muitas empresas estatais do Reino Unido foram vendidas, incluindo indústrias de gás, água e eletricidade. Paraque fosse possível a venda dessas indústrias nacionais, o governo melhorava seus desempenhos, para aumentar seu valor de mercado (Hobsbawm, 1996, p. 333): O triunfo da teologia neoliberal na década de 1980 na verdade traduziu-se em políticas de privatização sistemática e capitalismo de livre mercado impostas a governos demasiado falidos para resistir-lhes, fossem elas imediatamente relevantes para seus problemas econômicos ou não (como na Rússia pós-soviética). Durante a Guerra Fria, Margaret Thatcher se alinhou com as políticas do presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan. Um dos elos que ligava os dois governos era a desconfiança e a temeridade quanto ao comunismo. Ronald Reagan conquistou a presidência dos Estados Unidos em 1981. Seu governo foi responsável por implementar novas iniciativas políticas e econômicas, entre elas a diminuição dos gastos governamentais. No final de sua gestão, a inflação e as taxas de desemprego diminuíram nos Estados Unidos. Em contrapartida, a dívida pública alcançou altos índices. Assim como Thatcher, Reagan era contrário aos sindicatos, e acreditava na liberdade individual. O presidente dos EUA também promoveu uma expansão militar no país. Segundo Hobsbawm (1996, p. 194-5): A política de Ronald Reagan, eleito para a Presidência em 1980, só pode ser entendida como uma tentativa de varrer a mancha da humilhação sentida demonstrando a inquestionável supremacia e invulnerabilidade dos EUA, se necessário com gestos de poder militar contra alvos imóveis, como a invasão da pequena ilha caribenha de Granada (1983), o maciço ataque aéreo e naval à Líbia (1986), e a ainda mais maciça e sem sentido invasão do Panamá (1989). Reagan, talvez por ser apenas um ator mediano de Hollywood, entendia o estado de espírito de seu povo e a profundidade das feridas causadas à sua autoestima. No fim, o trauma só foi curado pelo colapso final, imprevisto e inesperado, do grande antagonista, que deixou os EUA sozinhos como potência global. Mesmo então, podemos detectar na Guerra do Golfo, em 1991, contra o Iraque, uma compensação tardia pelos pavorosos momentos de 1973 e 1979 quando a maior potência da Terra não pôde achar resposta para um consórcio de fracos Estados do Terceiro Mundo que ameaçava estrangular seus abastecimentos de petróleo. 11 Defensor da filosofia laissez-faire e do livre mercado, reduziu os impostos federais sobre a renda. Propunha uma baixa taxa de imposto, como estímulo ao investimento, no intuito de gerar mais empregos. Reagan também cortou orçamentos para a habitação pública e o combate à pobreza. Em contrapartida, aumentou os investimentos no setor de defesa. Seu governo foi responsável por uma forte propaganda contra a União Soviética, que se valia de piadas e depreciações. Os soviéticos responderam às provocações, ocasionando uma nova onda de temor sobre uma possível guerra nuclear. Piadas xenofóbicas e ideológicas foram utilizadas de ambos os lados. Juntamente com Margaret Thatcher, promoveu uma campanha contra a URSS, fazendo denúncias de sua ideologia: Como a URSS ia desmoronar pouco antes do fim da era Reagan, os propagandistas americanos naturalmente afirmariam que fora derrubada por uma militante campanha americana para quebrá-la e destruí-la. Os EUA tinham travado e ganho a Guerra Fria e destruído completamente o inimigo. Não precisamos levar a sério essa versão anos 80 das Cruzadas. Não há sinal de que o governo americano esperasse ou previsse o colapso iminente da URSS, ou estivesse de alguma forma preparado para ele quando veio. Embora sem dúvida esperasse pôr a economia soviética sob pressão, fora informado (erroneamente) por sua própria espionagem de que ela estava em boa forma e capaz de sustentar a corrida armamentista com os EUA. Em princípios da década de 1980, a URSS ainda era vista (também erroneamente) como empenhada numa confiante ofensiva global. Na verdade, o próprio presidente Reagan, qualquer que fosse a retórica posta à sua frente pelos seus redatores de discursos, e o que quer que passasse por sua mente nem sempre lúcida, acreditava na coexistência de EUA e URSS, mas uma coexistência que não se baseasse num antipático equilíbrio de terror nuclear. Ele sonhava era com um mundo inteiramente sem armas nucleares. E o mesmo pensava o novo secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética, Mikhail Sergueievich Gorbachev, como ficou claro em sua estranha e excitada conferência de cúpula que realizaram na escuridão subártica da outonal Islândia, em 1986. A Guerra Fria acabou quando uma ou ambas superpotências reconheceram o sinistro absurdo da corrida nuclear, e quando uma acreditou na sinceridade do desejo da outra de acabar com a ameaça nuclear. Provavelmente era mais fácil para um líder soviético que para um americano tomar essa iniciativa, porque, ao contrário de Washington, Moscou jamais encarara a Guerra Fria como uma cruzada, talvez porque não precisasse levar em conta uma excitada opinião pública. Por outro lado, exatamente por isso, seria mais difícil para um líder soviético convencer o Ocidente de que falava sério. Desse modo, o mundo tem uma dívida enorme com Mikhail Gorbachev, que não apenas tomou essa iniciativa como conseguiu, sozinho, convencer o governo americano e outros no Ocidente de que falava a verdade. (Hobsbawm, 1996, p. 195-6) No ano de 1985, Reagan foi eleito para seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, sendo sucedido, em 1988, por George W. Bush. 12 NA PRÁTICA Com base no trecho destacado abaixo (Hobsbawm, 1996, p. 215-6), escreva uma pequena reflexão sobre o papel dos EUA no mundo globalizado: Na medida em que tentavam construir um conjunto de instituições funcionais para dar vida a seus projetos, os planejadores do admirável mundo novo fracassaram. O mundo não emergiu da guerra sob a forma de um eficiente sistema internacional, multilateral, de livre comércio e pagamentos, e as medidas americanas para estabelecê-lo desabaram dois anos após a vitória. Porém, ao contrário das Nações Unidas, o sistema internacional de comércio e pagamentos deu certo, embora não do modo originalmente previsto ou pretendido. Na prática, a Era de Ouro foi a era do livre comércio, livres movimentos de capital e moedas estáveis que os planejadores do tempo da guerra tinham em mente. Sem dúvida isso se deveu basicamente à esmagadora dominação econômica dos EUA e do dólar, que funcionou como estabilizador por estar ligado a uma quantidade específica de ouro, até a quebra do sistema em fins da década de 1960 e princípios da de 1970. Deve-se ter sempre em mente que em 1950 só os EUA tinham mais ou menos 60% de todo o estoque de capital de todos os países capitalistas avançados, produziam mais ou menos 60% de toda a produção deles, e mesmo no auge da Era de Ouro (1970) ainda detinham mais de 50% do estoque total de capital de todos esses países e eram responsáveis por mais da metade de sua produção. FINALIZANDO Estudamos o que foi a globalização. Em linhas gerais, trata-se de um processo por meio do qual vários países passam a se aproximar nos âmbitos social, cultural, econômico e político. Para que a globalização fosse possível, foram necessários avanços tecnológicos, muitos dos quais surgiram como consequências da Segunda Guerra Mundial e da Guerra Fria. Para compreender esse período, também foi necessário analisar a doutrina neoliberal, que permeou muitas relações econômicas, um dos pontos principais de confluência no mundo globalizado. 13 REFERÊNCIAS BAUMAN, Z. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Editora Jorge Zahar, 1999. BERSTEIN, S.; MILZA, P. História do século XX. Vol I. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2007. BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998. HOBSBAWM, E. Era dos extremos: o breve séculoXX 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. KOTZ, D. End of the neoliberal era? Disponível em: . Acesso em: 17 jul. 2019. ONU-BR – Organização das Nações Unidas. Disponível em: . Acesso em: 17 jul. 2019. WORLD BANK. Brazil. Disponível em: . Acesso em: 17 jul. 2019. https://newleftreview.org/
  • AtividadeHistoria9ano (3)
  • Coreia do Sul - Independência e História
  • 15
  • As Três Fontes do Marxismo
  • Afecções Neurológicas do Envelhecimento
  • Guerras e Conflitos Mundiais
  • questions_historia_idade-contemporanea_ENEM
  • questions_historia_idade-contemporanea_crise-de-1929-nazi-fascismo-e-revolucao-russa
  • questions_historia_idade-contemporanea_crise-de-1929-nazi-fascismo-e-revolucao-russa_ENEM
  • questions_historia_idade-contemporanea_guerra-fria_Vestibulares
  • questions_historia_idade-contemporanea_imperialismo_Vestibulares
  • Primeira Guerra Mundial
  • questions_historia_idade-contemporanea_primavera-dos-povos_Vestibulares
  • Questão 9: O contexto da crise econômica que se iniciou em meados da década de 1920, terminando no final da década de 1930, ficou conhecido como: A...
  • A reestruturação do sistema capitalista, consoante Costa (2019), foi comandada pelos grandes bancos e corporações financeiras, pelos fundos de pens...
  • Considerando as diversas formas de utilização do e-mail marketing mencionadas no texto, qual das seguintes opções é uma maneira eficaz de aproveita...
  • 3) Durante o governo Dutra, estudamos que aconteceu um alinhamento com os EUA. Sobre esse assunto, apresente a relação desse alinhamento com o fech...
  • No que diz respeito ao neoliberalismo, conjunto de ideias fortalecido pela hegemonia americana no pós-guerra fria, assinale a opção correta.a) A ...
  • Acerca dos movimentos sociais durante a República Velha, assinale a opção correta.a) Canudos foi um movimento messiânico destruído por tropas fed...
  • Após um longo processo de elaboração, O Mediterrâneo... consagra Fernand Braudel como o historiador da síntese espaço-temporal, que visa à compreen...
  • Acerca da derrocada do regime comunista na União Soviética, assinale a opção correta.a) Na antiga União Soviética, o sindicato independente Solid...
  • Os regimes fascistas surgidos no entre-guerra:a) Eram militaristas e expansionistas.b) Defendiam o liberalismo como programa político.c) Eram a...
  • A respeito do Plano Cruzado, caracterizado como um dos conjuntos de medidas econômicas mais significativos no combate à inflação, desequilíbrio que...
  • A respeito das ditaduras latino-americanas instaladas entre as décadas de 1960 e 1980, assinale a opção correta.a) Poucos foram os casos de viola...
  • Acerca da economia do Brasil-Colônia, assinale a opção correta.a) A pecuária era voltada para o mercado externo e predominava nas regiões litorân...
  • Com a abdicação de D. Pedro I, em 1831, o Brasil foi governado por regentes, políticos que agiam em nome do herdeiro da coroa, D. Pedro II, incapaz...
  • Revolução Industrial
  • Revolução Industrial

Conteúdos escolhidos para você

11 pág.

Grátis

A política externa norte-americana e seus teóricos (Perry Anderson)
28 pág.

Grátis

APOSTILA DE ATUALIDADES

ESTÁCIO

39 pág.
Ética, Política e Sociedade - unidade 4

ESTÁCIO EAD

13 pág.
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS - Exercícios 1 - PRIMEIRA E SEGUNDA TENTATIVA - JUNTAS
136 pág.
2- HOBSMAWM, Eric J Era dos Extremos, o breve século XX, 1914-1991

UFF

Perguntas dessa disciplina

Questão 5/10 - História, Política, Economia e Cultura no Século XX Leia atentamente a citação abaixo: “É necessário salientar também que durante ...
Questão 5/10 - História, Política, Economia e Cultura no Século XX Leia atentamente o texto a seguir: “Em poucas semanas de articulação, as grand...
Questão 5/10 - História, Política, Economia e Cultura no Século XX Leia com atenção o fragmento de texto abaixo: “No dia 8 de janeiro do mesmo an...
Questão 5/10 - História, Política, Economia e Cultura no Século XX Leia com atenção a citação abaixo: “Durante a Segunda Guerra Mundial, o desenv...
Questão 5/10 - História, Política, Economia e Cultura no Século XX Leia com atenção o fragmento de texto abaixo: “Após a Primeira Guerra Mundial...
HISTÓRIA POL ECON CULT SEC XX 5 - História Contemporânea (2024)

References

Top Articles
Latest Posts
Recommended Articles
Article information

Author: Gov. Deandrea McKenzie

Last Updated:

Views: 6167

Rating: 4.6 / 5 (46 voted)

Reviews: 85% of readers found this page helpful

Author information

Name: Gov. Deandrea McKenzie

Birthday: 2001-01-17

Address: Suite 769 2454 Marsha Coves, Debbieton, MS 95002

Phone: +813077629322

Job: Real-Estate Executive

Hobby: Archery, Metal detecting, Kitesurfing, Genealogy, Kitesurfing, Calligraphy, Roller skating

Introduction: My name is Gov. Deandrea McKenzie, I am a spotless, clean, glamorous, sparkling, adventurous, nice, brainy person who loves writing and wants to share my knowledge and understanding with you.